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sexta-feira, 27 de agosto de 2010
SONETO DE CASTRO ALVES: DULCE!
Se houvesse ainda talismã bendito
Que desse ao pântano - a corrente pura,
Musgo - ao rochedo, festa - à sepultura,
Das águias negras - harmonia ao grito...,
Se alguém pudesse ao infeliz precito
Dar lugar no banquete da ventura...
E tocar-lhe o velar da insônia escura
No poema dos beijos - infinito...,
Certo. . . serias tu, donzela casta,
Quem me tomasse em meio do Calvário
A cruz de angústias que o meu ser arrasta!. . .
Mas ,se tudo recusa-me o fadário,
Na hora de expirar, ó Dulce, basta
Morrer beijando a cruz de teu rosário!...
Castro Alves ,poeta baiano
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Ave!Castro Alves com sua beleza em arte.Lindo este soneto a inspirar. É preciso vez em quando passar pela sua praça e reverenciar sua estatua.Bela postagem amiga.Beijo de luz e paz.
ResponderExcluirPara ele,oninho,valeria o epitáfio de Álvares de Azevedo:"Foi poeta sonhou e amou na vida."
ResponderExcluirBom fim - de -semana
O maior de todos os poetas. Pediu a Deus mais um ano de vida para escrever o que ainda tinha em mente. Imagine que riqueza maior fariam parte do nosso acervo.
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